Redes de Pesquisa

Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas – Renezika

A epidemia do vírus Zika e sua relação com a alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil revelou a necessidade de articulação de um plano de resposta imediata para o enfrentamento da emergência.

Neste sentido, em 2015 foi anunciado o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, que abrange três eixos principais de ação:

  1. mobilização e combate ao mosquito
  2. atendimento às pessoas e
  3. desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa.

No transcorrer da implementação das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia ficou evidente a importância da integração dos esforços do Ministério da Saúde com especialistas e instituições que tenham atuação relevante no enfrentamento da infecção pelo Zika e doenças correlatas. A partir desta necessidade, surge a proposta de criação da Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas – Renezika.

A Renezika é uma Rede formada por especialistas de diversas áreas, gestores e instituições estratégicas, reunidos para o enfrentamento do problema.

Rede para Políticas Informadas por Evidências – EVIPNet

A Rede para Políticas Informadas por Evidências (Evidence-Informed Policy Network – EVIPNet) foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de promover o uso de evidências científicas na formulação e implementação de políticas, programas e serviços de saúde por meio do intercâmbio entre gestores, pesquisadores e representantes da sociedade civil organizada.

Em 2009, o Brasil aderiu a essa iniciativa, sob a coordenação do Decit/SCTIE/MS. Em 2017, a EVIPNet Brasil foi institucionalizada como Rede de pesquisa em saúde por meio da Portaria de Consolidação n° 3 de 28 de setembro de 2017.

Essa Rede é, atualmente, integrada por 27 instituições organizadas em Grupos de Trabalho (GT), dos quais 13 destes grupos compõe os denominados Núcleos de Evidência (NEV), com a atribuição de promover capacitações, produzir sínteses de evidências para políticas e organizar diálogos deliberativos, utilizando a Ferramenta Supporting Policy Relevant Reviews and Trials (SUPPORT), principal referencial metodológico da EVIPNet.

A EVIPNet tem como desafio sua ampliação e fortalecimento, o desenvolvimento de ações estruturantes dedicadas à sustentabilidade da Rede e dos grupos existentes, aumento do número de membros credenciados e formação de massa crítica para elaboração de síntese de evidencias para políticas, formação de novos NEVs e sensibilização dos gestores para atuação e incorporação da Política Informada por Evidências na gestão pública.

Rede Nacional de Pesquisa Clínica – RNPC

Gerar evidências científicas por meio do desenvolvimento de pesquisas clínicas, gerenciadas e executadas por centros de excelência, públicos e privados, é a missão da Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC). Com ela, pretende-se promover o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e incrementar a produção científica e tecnológica em todo o território nacional.

A RNPC foi criada em 2005 a partir de uma iniciativa conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), visando a construção de uma Rede de pesquisa voltada a responder às necessidades do SUS.

Além de apoiar projetos de interesse do sistema público de saúde, a Rede contribui para a institucionalização das atividades de pesquisa clínica nos hospitais de ensino. O objetivo principal desta ação é incentivar a integração dos centros de pesquisa clínica para proporcionar maior intercâmbio entre pesquisadores e incrementar a produção científica e tecnológica em todo o território nacional, reunindo esforços em ações prioritárias para a população brasileira.

A RNCP busca ser reconhecida como Rede de excelência responsável por gerar conhecimento, promover e atrair pesquisas clínicas para o país e proporcionar melhorias para o SUS.

Rede Nacional de Terapia Celular – RNTC

A utilização de células do corpo humano como produtos terapêuticos é uma prática clínica antiga e fortemente regulada. O progresso científico e os avanços no setor biotecnológico conduziram a uma nova perspectiva, conhecida como a era da medicina regenerativa, que emprega produtos com o objetivo de substituir ou regenerar células humanas, tecidos ou órgãos para fins de restaurar ou estabelecer a função normal do indivíduo. Tais terapias constituídas por ou à base de células já são uma realidade e se constituem como um novo arsenal terapêutico para o tratamento de diversas condições patológicas ou clínicas antes sem alternativas.

A criação da Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC) no ano de 2008 constitui a implementação de uma política de Estado, oriunda do esforço conjunto e articulado de diversos órgãos e entidades da administração pública federal – dentre os quais incluem-se o Decit/SCTIE/MS.

Essas instituições compreenderam que a estruturação de uma capacidade científica e tecnológica instalada nacional nas áreas de terapia celular e medicina regenerativa é um vetor importante de desenvolvimento econômico e social para o país.

Nesse contexto, a missão da Rede consiste em aumentar a integração entre os pesquisadores de todo o Brasil e facilitar a troca de informações em relação às pesquisas com terapias celulares que vêm sendo feitas no país, gerando conhecimento científico e competência tecnológica na área da medicina regenerativa.

Rede Nacional de Pesquisa em Acidente Vascular Cerebral – RNPAVC

A Rede Nacional de Pesquisa em Acidente Vascular Cerebral (RNPAVC) é formada por pesquisadores de instituições brasileiras para desenvolver projetos de pesquisa com elevado potencial de impacto social com o objetivo comum de contribuir para o combate à doença cerebrovascular na população brasileira por meio da investigação científica aplicada à realidade nacional.

A RNPAVC tem como foco propor, implementar e acompanhar pesquisas colaborativas entre as instituições de ensino e pesquisa em acidentes vasculares cerebrais (AVC); capacitar técnica e cientificamente no âmbito acadêmico e dos serviços de saúde; produzir, sistematizar e difundir conhecimentos voltados à melhoria da qualidade da prevenção, tratamento e promoção da saúde com foco no AVC.

Essa Rede foi criada em 2013, por meio da contratação de três estudos multicêntricos (epidemiológico, pré-clínico e clínico) que envolvem 30 instituições em todo o país, com um aporte financeiro do Decit/SCTIE/MS, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

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